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O Governo do Distrito Federal (GDF) encaminhou nesta segunda-feira (14/4) à Câmara Legislativa do DF (CLDF) um novo projeto de lei que solicita autorização para contratar financiamento de até R$ 1,1 bilhão junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão aplicados em obras de ampliação da Linha 1 do Metrô-DF e na construção de novos corredores exclusivos para ônibus do sistema BRT nos eixos Sudoeste e Norte da capital.

A iniciativa busca atualizar o limite de endividamento aprovado pela CLDF em 2024, quando foi autorizada a contratação de R$ 522 milhões — sendo R$ 400 milhões já destinados à expansão do metrô na região de Samambaia. No entanto, os R$ 122 milhões restantes não foram aprovados pelo BNDES, que recomendou a reformulação do orçamento para contemplar um valor maior e compatível com a magnitude dos projetos.

De acordo com o governo distrital, o novo montante de R$ 1,1 bilhão permitirá alocar R$ 700 milhões exclusivamente para a construção dos novos corredores de BRT. Esses trajetos vão conectar regiões populosas como Planaltina, Sobradinho, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Taguatinga e Núcleo Bandeirante diretamente ao Plano Piloto, eixo central de Brasília.

Segundo estimativas da Secretaria de Mobilidade, a ampliação do sistema de transporte pode beneficiar diretamente mais de 600 mil usuários por dia, com expectativa de redução de até 40 minutos no tempo médio de deslocamento para quem sai das regiões administrativas rumo ao centro da capital.

“O acréscimo de R$ 578 milhões é fundamental para viabilizar o projeto completo dos corredores BRT, inicialmente orçado em apenas R$ 122 milhões. A proposta agora contempla um plano mais abrangente, que vai melhorar a integração entre os modais e garantir maior fluidez ao transporte coletivo”, justificou o Executivo no ofício enviado à CLDF.

O governo espera que a aprovação da matéria ocorra ainda no primeiro semestre, permitindo o início dos processos licitatórios e a contratação das obras até o fim de 2025.

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