Tecnologia pioneira no monitoramento de vítimas e agressores recebe o 1º lugar no Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central

A segurança pública do Distrito Federal foi reconhecida nacionalmente pelo Consórcio Brasil Central (BrC), que premiou o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) com o 1º lugar no Prêmio de Boas Práticas. A tecnologia inovadora permite o monitoramento contínuo de vítimas e agressores em casos de violência doméstica, garantindo maior segurança para as mulheres em situação de risco. A premiação ocorreu em Brasília, durante um encontro de governadores dos estados que integram o BrC, onde foram discutidas ações conjuntas na área da segurança pública.

Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a conquista reforça a posição do Distrito Federal como referência na proteção de mulheres. “Este reconhecimento coloca o DF como modelo para outros estados e demonstra a eficácia do nosso trabalho. Nosso objetivo é alcançar feminicídio zero e proporcionar um ambiente mais seguro para todas as mulheres”, afirmou. Além do DPP, o programa Viva Flor, que oferece socorro policial prioritário a vítimas de violência doméstica, conquistou o 2º lugar na premiação, evidenciando o compromisso do governo local com a proteção feminina.

O Prêmio de Boas Práticas tem como objetivo incentivar a implementação de iniciativas inovadoras nos estados participantes, além de valorizar servidores públicos e compartilhar experiências bem-sucedidas. A edição deste ano contou com 174 inscrições, um dos números mais altos desde sua criação, abrangendo áreas como segurança pública, saúde, educação e inovação.

A efetividade do monitoramento realizado pelo DPP foi um dos principais fatores que garantiram o prêmio ao DF. De acordo com Andrea Boanova, diretora de Monitoramento de Pessoas, o sistema tem se mostrado altamente eficiente. “Nenhuma mulher sob monitoramento foi vítima de feminicídio ou sofreu novas agressões. Essa parceria entre a Secretaria de Segurança Pública e o Poder Judiciário é fundamental para garantir proteção real às vítimas”, ressaltou.