Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligações, muitas das quais não são destinadas à PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

COPOM aposta em tecnologia e expertise de policiais para garantir eficiência. Responsável pelo 190, o Centro de Tecnologia recebe cerca de 5 mil ligações todos os dias e atendeu 135 mil ocorrências no ano passado; atendimento a vítimas de violência doméstica é prioridade

Ao discar 190, os cidadãos do Distrito Federal estabelecem uma conexão direta com a linha de frente da segurança pública. Por trás desse número simples, encontra-se o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), um centro nervoso que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, atendendo a milhares de chamados a cada dia.

Um Exército de Operadores

Com uma equipe altamente treinada e dedicada, o Copom é o primeiro ponto de contato para quem precisa de ajuda urgente. Seja um crime em andamento, um acidente de trânsito, um incêndio ou até mesmo uma situação de violência doméstica, o Copom está pronto para agir. A cada ligação, uma história diferente se desenrola, e os operadores precisam agir com rapidez e precisão para garantir a segurança de todos.

Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligações, muitas das quais não são destinadas à PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos. “A importância do 190 é imensurável. É ele que faz o atendimento de ponta. Quando o cidadão pega o telefone e liga 190, ele não liga só para uma ocorrência [policial], ele liga para um engasgo, para um incêndio… Então, ele é importantíssimo para a população do Distrito Federal. Hoje, a gente tem 40 policiais, 24 horas por dia, sete dias por semana para esse atendimento”, conta a subchefe do Copom, major Rozeneide dos Santos.

O centro é dividido em duas áreas. A primeira é a central de atendimento, onde chegam as ligações. Nela, policiais com anos de experiência anotam os primeiros dados, orientam a população e hierarquizam as ocorrências.

Tecnologia a Serviço da Comunidade

Para otimizar o atendimento e aumentar a eficiência, o Copom utiliza uma série de tecnologias avançadas, como sistemas de computadorizados de despacho de ocorrências, câmeras de videomonitoramento e ferramentas de geolocalização. Essas ferramentas permitem que os operadores acompanhem em tempo real a localização das viaturas e a movimentação nas ruas, agilizando o envio de equipes para as áreas mais críticas.

O Desafio da Violência Doméstica

Um dos maiores desafios enfrentados pelo Copom é lidar com casos de violência doméstica. Para oferecer um atendimento mais especializado e humanizado a essas vítimas, foi criada a Bancada Copom Mulher. Nessa bancada, policiais femininas atendem exclusivamente a chamados relacionados à violência contra a mulher, oferecendo apoio emocional e orientação às vítimas.


Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligações, muitas das quais não são destinadas à PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Além das Emergências

O Copom não se limita a atender emergências. A equipe também realiza um importante trabalho de prevenção, realizando ações educativas e informativas para a comunidade. Além disso, o Copom mantém uma parceria com diversas outras instituições, como o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para garantir uma resposta integrada aos chamados.

O Futuro da Segurança Pública

A tecnologia continua a evoluir rapidamente, e o Copom está sempre buscando novas formas de melhorar seus serviços. No futuro, é possível que a inteligência artificial e a análise de dados desempenhem um papel ainda mais importante na prevenção e combate à criminalidade. No entanto, a essência do trabalho do Copom continuará sendo a mesma: proteger a vida e o patrimônio dos cidadãos do Distrito Federal.