Governos ao redor do mundo avaliam restrições ao uso de celulares nas escolas, enquanto a Escola Canadense de Brasília colhe os benefícios de sua proibição, promovendo um ambiente mais saudável e produtivo.

Crédito: Escola Canadense de Brasília

Legenda: Na Escola Canadense de Brasília, a proibição do uso de celulares nas dependências escolares promove um ambiente mais saudável e interativo para nossos alunos.

O uso de celulares nas escolas tornou-se um tema amplamente debatido no Brasil, especialmente no contexto da discussão em andamento no parlamento sobre a proibição de dispositivos móveis em ambientes escolares. A Escola Canadense de Brasília é um exemplo de instituição que já implementou restrições ao uso de celulares, colhendo resultados positivos no desenvolvimento acadêmico e social de seus alunos.

Na Escola Canadense de Brasília, o uso de celulares é estritamente proibido nas dependências da escola, incluindo salas de aula e durante os intervalos. Embora os alunos não sejam obrigados a entregar seus celulares, a escola disponibiliza um protocolo de recolhimento na área da biblioteca e está implementando outras estruturas para ampliar esta oferta de suporte. Nessa área, os alunos podem optar por colocar seus dispositivos em uma caixa identificada, onde cada celular é marcado com uma fita que contém o nome do aluno e a turma, garantindo sua devolução após a saída.

Além disso, a equiperealiza rondas durante todo o dia e, caso encontrem um aluno utilizando o celular, solicitam que o dispositivo seja depositado na caixa. O uso do celular é permitido apenas na saída da escola para que os alunos possam se comunicar com os pais. Para assegurar o cumprimento dessas regras, a escola conta com a colaboração de monitores, assistentes, orientação pedagógica e toda a equipe de staff envolvida na vigilância do uso de celulares.

A diretora pedagógica da Escola, Ana Flávia, destaca: "O uso excessivo de celulares traz prejuízos significativos ao desenvolvimento dos alunos. A proibição nos permite reduzir distrações e aumentar o foco nas atividades pedagógicas, favorecendo a interação social e o aprendizado significativo.". Essa medida tem ajudado a criar um ambiente escolar mais colaborativo e produtivo, onde as interações pessoais são priorizadas.

A discussão sobre o uso de celulares não se limita ao Brasil. Nos Estados Unidos, pelo menos oito estados, incluindo Indiana e Pensilvânia, implementaram medidas para limitar a utilização de celulares nas escolas em 2024. Esses esforços visam combater distrações em sala de aula e reduzir casos de bullying. Em resposta ao aumento da violência escolar, muitos distritos reverteram proibições anteriores, permitindo o uso de celulares como uma medida de segurança.

Na França, o governo lançou a iniciativa "Pause Numérique", que proíbe a entrada de celulares nas escolas. O programa abrange 199 instituições e 50 mil estudantes, com o objetivo de limitar o cyberbullying e combater o vício em telas. Essa política se torna mais rigorosa ao proibir não apenas o uso dos celulares durante as aulas, mas também fora delas, como nos recreios.

Na União Europeia, países como a Holanda e a Hungria já tomaram medidas para proibir o uso de celulares. A proibição no Calvijn College, na Holanda, implementada há quatro anos, resultou em melhorias na concentração dos alunos e na redução de interrupções nas aulas. Em janeiro de 2024, o governo holandês recomendou a proibição de celulares, tablets e smartwatches em salas de aula, uma medida que também será aplicada nas escolas primárias.

A Escola Canadense de Brasília, com sua proibição já consolidada, mostra-se comprometida em promover um ambiente que valoriza a saúde mental e a qualidade de vida dos alunos. As interações entre os estudantes aumentaram, resultando em um clima mais positivo e colaborativo. Ana Flávia observa que "os alunos passaram a se engajar mais em atividades manuais e criativas, além de participarem de discussões e reflexões que estimulam suas habilidades socioemocionais.".

Essa abordagem tem sido fundamental para fortalecer o senso de comunidade entre os alunos, promovendo uma formação cidadã que prioriza a convivência e o aprendizado. A colaboração entre a escola e as famílias é essencial para o sucesso dessa medida, e a Escola Canadense continua a engajar os pais, ressaltando os benefícios observados. "Estamos comprometidos com o desenvolvimento pleno de nossos alunos, e a proibição do uso de celulares é uma parte importante desse compromisso," conclui Ana Flávia.

Com a crescente preocupação global sobre os impactos do uso excessivo de tecnologia nas escolas, a experiência da Escola Canadense se destaca como um exemplo positivo de como a restrição do uso de celulares pode beneficiar o ambiente educacional e social dos alunos.


Sobre a Escola Canadense de Brasília:

A Escola Canadense de Brasília é uma instituição educacional que oferece um currículo bilíngue, que utiliza uma metodologia internacional de excelência, com uma mentalidade global e uma abordagem pedagógica voltada para a formação integral dos alunos. Com foco no desenvolvimento acadêmico e sócio emocional, a escola prepara seus alunos para serem cidadãos globais.


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