No sábado (5/10) a rainha da Dinamarca, Mary Elisabeth Donaldson, acompanhada pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, fez uma visita oficial ao Parque Jardim Botânico de Brasília. O local, um dos pontos turísticos mais importantes da capital, é um centro de referência para pesquisa, educação ambiental e preservação do Cerrado, com espaços dinâmicos dedicados à difusão de conhecimento sobre o bioma.
Durante o encontro, Celina Leão ressaltou a importância da visita para fortalecer o papel de Brasília na preservação ambiental. “É um privilégio poder apresentar as riquezas naturais do nosso Cerrado à rainha da Dinamarca. Esta visita reforça a importância de Brasília como um centro de preservação da biodiversidade e da sustentabilidade. O Cerrado é um bioma único, e cada vez mais pessoas, inclusive autoridades internacionais, têm demonstrado interesse em conhecê-lo e protegê-lo”, destacou a vice-governadora.
A comitiva foi recepcionada por Daniela Soares, diretora-adjunta do Parque Jardim Botânico, responsável por guiar as autoridades pelos principais espaços do parque. Uma das paradas foi o Cerratenses, o Centro de Excelência do Cerrado, onde a rainha e a vice-governadora puderam observar, a partir de um mirante, as vastas riquezas naturais do bioma. “O Cerrado é uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, e aqui no Jardim Botânico temos a missão de preservar e divulgar essa riqueza para o mundo”, explicou Daniela Soares.
“Brasília está muito honrada em receber a visita da rainha e, a oportunidade de mostrar a ela o nosso Jardim Botânico, reconhecido como um dos melhores do país, nos enche de orgulho. Mostra o cuidado do nosso governo e da população do DF com este espaço tão importante de preservação da fauna e da flora do cerrado”, ressaltou Paco Britto, secretário de Relações Internacionais do Distrito Federal.
Também acompanhou a visita a diretora de Biodiversidade e Florestas do Ibama, Lívia Martins, que forneceu detalhes sobre as espécies de animais e plantas que habitam o Cerrado. “O Cerrado abriga uma diversidade impressionante de espécies, muitas delas endêmicas, o que reforça a necessidade de esforços contínuos para sua preservação”, explicou Lívia. Ela destacou a importância das pesquisas desenvolvidas no parque para a conservação da fauna e flora nativas.
Após a visita ao Cerratenses, o grupo seguiu para a Trilha Krahô, um percurso que proporciona uma imersão na vegetação nativa do Cerrado e nas tradições culturais do povo Krahô, originário do nordeste do Tocantins. “A Trilha Krahô nos mostra não apenas a beleza da natureza, mas também a riqueza cultural dos povos originários do Cerrado. É uma lição de equilíbrio e respeito ao meio ambiente, algo que Brasília tem buscado preservar e valorizar”, afirmou Celina Leão.
O consultor Feliciano Krahô foi responsável por orientar o projeto da trilha, que busca reproduzir traços culturais do povo Krahô, cujo território está localizado na Terra Indígena Kraholândia, no Tocantins. “O povo Krahô tem uma relação profunda com o Cerrado, e esta trilha é uma forma de homenagear suas tradições e ao mesmo tempo despertar nas pessoas a importância da preservação ecológica”, explicou Feliciano.
A visita da rainha da Dinamarca ao Jardim Botânico de Brasília é um marco que fortalece a relevância internacional da capital nas iniciativas de sustentabilidade e preservação da biodiversidade, destacando o Cerrado como um bioma de importância global.
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