Foto: Divulgação
As obras da nova unidade do centro de atenção psicossocial (CAPs) da região norte do Gama, com investimento de R$ 3,6 milhões de emenda parlamentar individual da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), devem começar na segunda quinzena de novembro.
O anúncio ocorre após o término do processo de licitação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), que escolheu a empresa responsável pela construção.
“Fui eleita prometendo investir na saúde mental de nossos adolescentes e jovens aqui do DF, após várias pesquisas apontarem déficit na rede de atendimento. Nossas crianças, adolescentes e jovens passam por profundo processo de sofrimento e precisamos providenciar atendimento especializado com o maior conforto e brevidade possível”, afirma a parlamentar brasiliense.
O espaço destinado à fundação do novo Caps possui 3.500 m², enquanto o projeto arquitetônico prevê uma área construída de 741,23 m², com o objetivo de integrar os espaços de atendimento e convivência.
O novo centro contará com uma infraestrutura ampla e moderna, visando atender às necessidades específicas dos pacientes em tratamento psicossocial intensivo.
Os ambientes internos e externos foram planejados com intuito de acolher, e oferecer acessibilidade e funcionalidade.
O edifício terá áreas designadas a diversos serviços, como o espaço de acolhimento para a recepção inicial dos pacientes, um posto de enfermagem e uma sala de medicação para administração de tratamentos médicos e apoio imediato.
Investimento
Além do Gama, Ceilândia, Guará, Taguatingae Recanto das Emas também terão novas unidades dos CAPS, construídas com um total de R$ 21 milhões de verba proveniente de emenda individual da senadora.
O objetivo é melhorar a cobertura para consultas especializadas em saúde mental, atualmente deficitária no DF, e, dessa forma, diminuir os índices de suicídio e automutilação, especialmente entre jovens e adolescentes.
Os CAPS são serviços especializados de saúde mental de caráter aberto e comunitário, ou seja, inseridos na comunidade e que funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido no serviço.
Entre as unidades a serem construídas, quatro serão focadas no trabalho de prevenção e tratamento para vício em álcool e drogas, enquanto que a unidade de Ceilândia terá atendimento especializado para o público infantojuvenil.
“Brasília tem altos índices de automutilação e tentativas de suicídio, especialmente entre jovens, e creio que podemos salvar vidas com maior investimento em unidades que trabalhem tratamentos em saúde mental. Precisamos prevenir para salvar vidas”, explica a parlamentar brasiliense.
A assistência é realizada por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar, composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem e farmacêuticos, a depender da modalidade do CAPS.
As atividades podem ser coletivas, como grupos de usuários, ou individuais. Após acolhimento inicial e avaliação da equipe, o cuidado nesses espaços é desenvolvido por meio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), que envolve equipe, usuário e família.
Atualmente, há 18 CAPs de todas as modalidades distribuídos pelas Regiões de Saúde do DF.
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