Os cinco novos ventiladores anestésicos foram entregues pelo Ministério da Saúde e já estão aptos para uso.
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu no último dia 30/9, cinco novos ventiladores anestésicos do Ministério da Saúde. A instalação dos aparelhos foi concluída nesta semana e toda a equipe do Centro Cirúrgico do HRSM já recebeu treinamento para a utilização correta dos equipamentos.
“A atualização de ventiladores anestésicos no centro cirúrgico traz diversos benefícios significativos para a equipe médica, pacientes e até mesmo para a eficiência do hospital. Os aparelhos são modernos oferecem controles mais precisos dos parâmetros ventilatórios, como volume corrente, pressão e fração inspirada de oxigênio (FiO2), permitindo uma adaptação mais individualizada às necessidades do paciente. Isso melhora a segurança, especialmente em pacientes de alto risco, possibilitando maior precisão”, explica o chefe do serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória, Aludean Branquinho.
Além disso, os novos equipamentos costumam ter sistemas de monitoramento integrados que fornecem dados em tempo real sobre o estado respiratório do paciente. Isso inclui capnografia, monitoramento de gases anestésicos, análise da mecânica ventilatória e detecção precoce de complicações respiratórias.
“Os equipamentos novos tendem a ser mais eficientes no uso de energia e no consumo de gases anestésicos, reduzindo custos operacionais e o impacto ambiental, já que diminuem o desperdício de oxigênio e gases voláteis”, destaca o médico.
Segundo ele, os ventiladores modernos têm modos de ventilação avançados, como ventilação controlada por pressão, ventilação adaptativa e modos automáticos de desmame. Isso oferece maior flexibilidade para lidar com diferentes tipos de pacientes, desde aqueles com pulmões normais até os com patologias graves, como doenças pulmonares restritivas ou obstrutivas.
Além disso, combinando precisão e tecnologia de monitoramento, esses ventiladores anestésicos reduzem complicações perioperatórias, como lesões pulmonares induzidas por ventilação ou falha respiratória no pós-operatório. O que pode levar a uma recuperação mais rápida e a uma menor permanência na unidade de terapia intensiva (UTI) ou em observação pós-cirúrgica.
De acordo com o médico, muitas máquinas modernas se integram com sistemas eletrônicos de prontuário, permitindo o registro automático de dados ventilatórios e anestésicos. Isso melhora o fluxo de trabalho e a documentação do procedimento. Além disso, os novos equipamentos possuem sistemas de autoavaliação que detectam falhas antes que elas causem interrupções, diminuindo o risco de paralisações no Centro Cirúrgico.
“Esses benefícios são fundamentais para garantir que o Centro Cirúrgico funcione de forma mais eficiente, segura e com melhores desfechos para os pacientes”, conclui.
Fotos: Divulgação/IgesDF
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