Bolsonaro e Yvelonia Foto: Reprodução/Instagram

Maria Yvelônia, ex-secretária Nacional de Assistência Social do governo Bolsonaro, enfrenta uma jornada desafiadora para se estabelecer como candidata à prefeitura de Valparaíso de Goiás, nas eleições de 6 de outubro. Mesmo assim, sua resiliência e dedicação à causa social a destacam em um cenário político conturbado.

Inicialmente, Yvelônia encontrou barreiras ao tentar romper a bolha de um eleitorado que acreditava em uma eleição plebiscitária entre candidatos do mesmo grupo político, mas com rivalidades internas. Dentro do Republicanos, seu ex-partido, ela sofreu golpes baixos, especialmente de Wanderley Tavares, presidente da legenda no DF, que trocou o apoio do partido por favores políticos com Leda Borges.

Recusando-se a ser derrotada, Yvelônia foi acolhida pelo Solidariedade, que a oficializará como candidata em um grande evento político marcado para 1º de agosto. Ela conta com o apoio de alianças significativas, incluindo o Agir e o PMB, alianças que já preocupam seus adversários, Marcus Vinicius (Cinquentinha) e José Antonio (Zéleso).

Pábio Mossoró, atual prefeito, é um desastre administrativo apoiando Cinquentinha, enquanto Leda Borges, ex-prefeita, apoia Zéleso. A disputa entre Mossoró e Borges é marcada por acusações mútuas de má gestão e traição. Mossoró critica Borges por não destinar recursos à cidade e por uma administração desastrosa entre 2009 e 2012. Borges, por sua vez, chama Mossoró de traidor e corrupto.

Cinquentinha e Zéleso, ambos ex-secretários de Mossoró, seguem a mesma linha de acusações, evidenciando que são produtos do mesmo sistema falido, tentando desesperadamente se manter no poder. Enquanto isso, Yvelônia avança com dignidade e competência.

Com mais de 95 mil eleitores preparados para votar, Yvelônia se destaca como uma figura íntegra, comprometida com o bem-estar social. A percepção positiva de sua candidatura cresce, como mostrado em uma pesquisa interna do MDB, que revela um cenário desanimador para os candidatos de Mossoró e Borges. Cinquentinha está estagnado e Zéleso despenca nas intenções de voto, enquanto Yvelônia já ocupa o segundo lugar.

Com a proximidade da convenção partidária, é evidente que a aliança de Yvelônia ultrapassará Cinquentinha, causando desânimo no grupo de Leda Borges, que considera abandonar Zéleso. Os eleitores e apoiadores de Mossoró também tendem a deixar Cinquentinha, reconhecendo a nova força política de Valparaíso: Maria Yvelônia.