A coleta seletiva no Distrito Federal alcançou mais de 53 mil toneladas recolhidas em 2023. A informação consta no Relatório Anual de Atividades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), divulgado na quinta-feira (14). O número representa um aumento de 28% no comparativo com o total coletado em 2022, quando foram recolhidas 41,5 mil toneladas de resíduo seco.

A chefe de unidade do SLU, Andréa Almeida, lembra que o sucesso se deve ao comprometimento da população e às iniciativas de educação ambiental promovidas pelo órgão. “Isso só foi possível graças ao conjunto de medidas que temos adotado para engajar o cidadão a fazer a sua parte dentro de casa”, enfatiza.

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados. Uma parcela significativa da população continua a descartar materiais recicláveis juntamente com o lixo orgânico, o que compromete o processo de reciclagem. O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, faz um apelo: “As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”.

A coleta seletiva é realizada por meio de contratos com três empresas, que cuidam da limpeza urbana nos três lotes em que é dividido o Distrito Federal, e também com cooperativas. São 42 contratos com organizações de catadores, 22 de coleta seletiva e 20 de triagem (separação) dos materiais.

Fonte: Agência Brasília