Foto: Renan Lisboa/ Agência CLDF
O Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo 8 de março, mobilizou não apenas representantes de coletivos de mulheres, que ocuparam a galeria do plenário da Câmara Legislativa, mas também parlamentares, durante a sessão desta quarta-feira (6). A data foi, primeiramente, lembrada pela procuradora especial da Mulher, Dayse Amarilio (PSB), que destacou a luta histórica e permanente das mulheres por direitos.
“O 8 de março é um marco importante para a conquista de direitos que vivenciamos hoje”, afirmou a distrital, que salientou que as mulheres conquistaram o direito ao voto apenas em 1932. Ela reforçou, mais uma vez, o combate ao feminicídio: “Viver é um direito, não é privilégio. Queremos viver e queremos vida com dignidade”.
Com a proximidade da data, Amarilio aproveitou para divulgar parte da agenda do movimento 8M no Dia da Mulher, que inclui ato em frente ao Buriti às 12h e concentração, às 16h, no coração do Plano Piloto, no Conic. “Queremos contagiar mesmo a sociedade”, disse a distrital.
O deputado Fábio Felix (PSOL) reforçou a fala da colega: “Este é um mês importante de luta pelos direitos das mulheres”. E informou que o movimento organizado de mulheres elaborou uma carta cobrando o cumprimento das recomendações da CPI do Feminicídio, concluída em 2021, e pediu a adesão dos parlamentares.
Felix defendeu, ainda, a estruturação de uma Secretaria de Estado da Mulher “com capacidade de articulação de política pública” e o “engajamento efetivo” do Legislativo local em prol da garantia da vida e do bem-estar das mulheres. Para isso, ele ressaltou a necessidade de inclusão das ações e programas no Orçamento e de monitoramento de sua execução.
“Não adianta dizer que algo tem valor se a gente não investe”, assentiu a procuradora da Mulher da CLDF, Dayse Amarilio, quem também cobrou orçamento para as políticas públicas voltadas para as mulheres.
Por sua vez, o deputado Chico Vigilante (PT) frisou que “uma das lutas mais duras que temos de travar é contra o machismo”, registrando que várias leis contribuíram, ao longo dos anos, para fortalecer as desigualdades de direitos entre homens e mulheres.
Denise Caputo - Agência CLDF
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