Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) protestou contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de absolver um homem de 20 anos acusado de estuprar uma menina de 12 anos. A Corte não considerou que houve crime de estupro de vulnerável.
A relação resultou em uma gravidez. E justamente por isto o tribunal decidiu que o bebê deveria ser “protegido”. Para Damares, trata-se de uma relativização do estupro.
“O mais absurdo é que usaram a primeira infância — o pacto de proteção à primeira infância” para defender o bandido, porque uma criança foi gerada de um estupro. Então, como ele amava a menina de 12 anos, gerou um bebê, para proteger o bebê, o pedófilo, estuprador, não será condenado. Até quando nós vamos nos silenciar com o relativismo que está acontecendo neste país na proteção da criança e do adolescente? – questionou em plenário na última quarta-feira (13).
Damares iniciou a sua fala dizendo que estaria “de luto” e que “vamos precisar entender o que está acontecendo com esta nação e toda uma influência que hoje tem chegado aos magistrados”.
*PN
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