Ano de 2023 vem registrando mais casos de violência doméstica, feminicídio e estupro no DF quando comparado com 2022.
Casos de violência contra a mulher têm crescido no Distrito Federal em 2023. Nos últimos números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), percebe-se aumento de crimes de violência doméstica, feminicídio e estupro, em relação ao ano passado. Outra pesquisa da pasta, que analisa descumprimento de medidas protetivas, também aponta incremento nos dados.
A SSP divulga os números em diferentes balanços. Em relação aos feminicídios, há um painel com atualizações constantes. Segundo consta no levantamento da pasta, com informações até 23 de dezembro, o DF registrou 28 feminicídios em 2023. Outros quatro estão sob análise.
Em 2022, foram confirmados 17 casos de mortes de mulheres da capital motivados pelo gênero, e ainda há um com causa sendo investigada. Já em relação aos casos de violência doméstica, os dados correspondem a registros de janeiro a setembro. Neste recorte, foram 13.519 crimes neste ano, quando o mesmo período temporal de 2022 contabilizou 12.722. Isso representa um aumento de 6,3%.
Em números absolutos, Ceilândia teve mais casos de violência doméstica em 2023, com 1.728, mas o maior crescimento destes crimes ocorreu no Jardim Botânico, com aumento de 42% em relação ao ano passado.
Também comparando o período entre janeiro e setembro de 2022 e 2023, as ocorrências de descumprimento das medidas protetivas de urgência subiram 12%. Foram 1.483 casos este ano, contra 1.324 do ano anterior.
Outra estatística negativa, de estupro, também sofreu aumento. O DF teve 600 crimes em 2023, mais do que os 581 do mesmo período de 2022. Neste ano, 65,7% dos crimes foram cometidos contra vulneráveis e 88,6% contra mulheres. Homens foram autores de 95,6% destas ocorrências.
Em relação ao local do estupro, o crime aconteceu dentro da casa da vítima em 69% das vezes. Outros 12% dos casos não tiveram lugar informado, 9% foram em local ermo/via pública, 4% no interior de escola ou comércio e 6% em motéis, parques ou interior de veículo.
Com informações do Metrópoles
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