Na busca por uma administração pública mais transparente e responsável, torna-se essencial analisar de perto os gastos dos representantes do povo. Neste contexto, o Conectado ao Poder conferiu os gastos dos 8 deputados federais do Distrito Federal, revelando quanto cada parlamentar tem gasto do dinheiro público.

No mês de outubro de 2023, os gastos dos oito deputados federais do Distrito Federal revelaram diferentes padrões de investimento. O primeiro analisando da lista é o deputado Rafael Prudente (MDB), que utilizou a cota parlamentar de R$ 14.574,34, destinado a maior parte, R$ 11.929,99, para a manutenção de seu escritório. Na sequência, a Deputada Bia Kicis, com uma cota de R$ 27.883,36, direcionou expressivos R$ 11.000,00 para a divulgação de suas atividades parlamentares.

Seguindo a análise, o jornalista e deputado federal, Fred Linhares (Republicanos), com uma cota de R$ 23.476,37 destinou à divulgação de sua atividade parlamentar um valor de R$ 10.500,00. Enquanto isso, a deputada Erika Kokay (PT) surpreende ao investir expressivos R$ 36.483,00, provenientes de sua cota de R$ 39.097,89, exclusivamente na divulgação de suas atividades parlamentares.

No mês de outubro, os registros dos gastos dos deputados federais Prof. Reginaldo Veras (PV) e Gilvan Máximo (Republicanos) oferecem uma visão detalhada das prioridades financeiras de ambos. O Prof. Reginaldo Veras, utilizando sua cota parlamentar de R$ 17.916,34, destinou a maior parte, expressivos R$ 10.000,00, para a manutenção de seu escritório. Por outro lado, o Deputado Gilvan Máximo, com uma cota de R$ 4.275,09, direcionou a maior parcela, R$ 3.893,09, para despesas relacionadas a combustíveis.

O Deputado Federal Júlio César (Republicanos) teve como despesa R$ 26.787,32. Desse montante, destinou R$ 26.400,00 em suas despesas para a divulgação de suas atividades parlamentares.

Esses números mostram a variedade de estratégias adotadas pelos representantes do DF na utilização dos recursos públicos, instigando a necessidade de um olhar atento da sociedade sobre a gestão desses investimentos.

No entanto, a divulgação desses gastos levanta a importante questão: será que os cidadãos têm o hábito de verificar não apenas os valores utilizados pelos seus representantes, mas também o impacto e a eficácia das atividades parlamentares?