Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Quem passa pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na altura do Viaduto do Riacho Fundo, encontra vários desvios e algumas mudanças no trânsito, mas é embaixo das pistas que a obra efetivamente é realizada. As duas passagens subterrâneas, em formato de alças, que atenderão os dois sentidos da via estão sendo construídas em momentos distintos para reduzir ao máximo o impacto para os quase 100 mil motoristas que circulam pelo local diariamente.

No sentido Núcleo Bandeirante, a construção da laje logo após o balão está em fase final e, em breve, o desvio atual será modificado. “Nesse trecho, agora vamos fazer o encaixe do asfalto antigo com o novo. Acredito que nas próximas semanas finalizamos esse processo no sentido Plano Piloto e desviamos o trânsito para o outro lado”, prevê a engenheira do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Sandra Martins.

Já na pista contrária, acima do balão, no sentido Samambaia, os motoristas que seguem viagem rumo à BR-060 estão passando pelo desvio no canteiro central, acima da primeira laje construída anteriormente. “Vamos começar a escavação e concretagem das outras lajes no lado contrário, em direção à Samambaia, e o trânsito no trecho fica no canteiro central da via”, explica Sandra.

De responsabilidade do DER, a obra tem investimento total de R$ 22,3 milhões. As pistas com 200 metros de comprimento cada uma facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo quanto para a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), além de eliminar o balão na entrada da cidade, que gera tráfego intenso na região nos dois sentidos da estrada.

A EPNB é uma das vias mais movimentadas do Distrito Federal. Além de dar acesso à BR-060, rodovia muito usada por quem vai para Goiânia (GO), a estrada liga Samambaia, Recanto das Emas, Taguatinga, Águas Claras, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Núcleo Bandeirante ao Plano Piloto. Estima-se que quase 100 mil motoristas serão beneficiados com a construção do viaduto, obra que gera cerca de 50 empregos diretos.

“Essa é uma obra toda subterrânea, e estamos justamente na parte de escavação de trincheiras, quando concluída, os motorista que seguem no sentido Plano Piloto e Samambaia vão passar por cima e quem vai entrar no Riacho Fundo passa por baixo, assim como quem entrará para a região da ADE”, finaliza a engenheira do DER.