Os estabelecimentos serão monitorados em relação à higiene e alimentação em blitz no fim de semana. Só neste ano, a Vigilância Sanitária registrou 19 denúncias
Adriana Izel e Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo
Na próxima segunda-feira, 12 de junho, comemora-se o Dia dos Namorados. A data costuma apresentar um aumento no número de visitantes nos hotéis e motéis. Para garantir a segurança dos frequentadores, os estabelecimentos estão sendo fiscalizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O monitoramento leva em consideração a higiene dos espaços e os cuidados com os alimentos.
Entre esta sexta (9) e sábado (10), será feita uma blitz para verificar os estabelecimentos. O reforço é praxe da Vigilância Sanitária, órgão vinculado à Secretaria de Saúde (SES), durante o período. Só neste ano, foram registradas 19 denúncias, sendo uso de cigarro e condições do restaurante os principais motivos de notificação.
“Não é uma área de tanto risco. As maiores preocupações são a alimentação e a higiene. Recebemos muitas reclamações de mofo, sujeira, poeira e presença de insetos nos quartos. Também tem a questão da proteção do trabalhador que vai higienizar a banheira”, explica o diretor da Vigilância Sanitária da SES, André Godoy.
Só neste ano, foram registradas 19 denúncias, sendo uso de cigarro e condições do restaurante os principais motivos de notificação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
De acordo com Godoy, outro ponto de atenção é a cozinha. “Temos motéis com manuais de boas práticas e outros com menos. Nesta semana é bater o olho nessas questões”, defende. Ele orienta os visitantes sobre os cuidados: “Tem coisa que o consumidor não vai enxergar, mas sentir o local limpo e higienizado e uma refeição quente e bem produzida ajudam”.
Em caso de constatação de irregularidade, os locais fiscalizados podem sofrer interdição, multa e autuação. “Geralmente gera uma intimação para melhorar as condições. Não cumprindo, aí pode vir multa. Normalmente não chega, porque é uma coisa que se resolve do dia para o outro. É mais procedimento do que falta de estrutura”, revela o diretor da Vigilância Sanitária.
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