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Professores que aderiram ao movimento de paralisação terão o ponto cortado, conforme anunciado nesta terça-feira (23) pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. A greve teve início em 4 de maio, mas o corte será efetuado a partir de 7 de maio, data em que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) emitiu uma decisão determinando o fim da paralisação. Além do ponto, também serão descontados o auxílio-alimentação e o auxílio-transporte.
De acordo com a Secretaria, a medida não foi tomada anteriormente devido à expectativa de que o diálogo aberto com a categoria durante as negociações resultasse no bom senso e, consequentemente, no retorno dos professores às salas de aula.
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) informou que está realizando assembleias para discutir a proposta, seguindo os trâmites democráticos do movimento e debatendo-a com todos os profissionais do magistério nos fóruns adequados. A categoria ressalta que a negociação é a maneira de acabar com a paralisação e espera avanços a partir da proposta apresentada na reunião marcada para quarta-feira (24).
A Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) solicitou o aumento da multa diária pelo descumprimento da decisão judicial para R$ 600 mil, além da autorização para reter mensalmente o valor de R$ 3 milhões da contribuição sindical do Sinpro-DF, a fim de garantir o pagamento dos valores referentes à multa desde a primeira intimação. O sindicato está analisando o pedido por meio de sua assessoria jurídica.
Além do corte de ponto, a Secretaria informou que também ocorrerá o desconto dos benefícios de auxílio-alimentação e transporte. A categoria encontra-se em paralisação desde o dia 4.
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