Motoristas da Uber e 99 realizam uma paralisação parcial, com início nesta segunda-feira, 15, para protestar por melhores condições de trabalho. Com a greve, os passageiros que tentam usar os serviços oferecidos pelos aplicativos de transporte estão enfrentando alguns transtornos, como cancelamentos de corridas, maior tempo de espera e aumento de até 50% nos preços em São Paulo. A informação é da Folha de São Paulo.
O movimento propõe 24 horas sem atividade. A manifestação começou às 4h desta segunda e deve se estender até as 4h desta terça-feira, 16. Segundo a Folha, os efeitos da paralisão já foram sentidos pelos passageiros logo pela manhã, quando, quem acessava o aplicativo, já encontrava um aviso de que os preços estavam acima da média.
Além disso, o jornal apurou que o pátio em que motoristas de aplicativos aguardam por corridas, ao lado do Terminal 3 do aeroporto, tinha menos carros do que o normal, indicando que muitos dos trabalhadores aderiram à manifestações.
Segundo a Folha, a avaliação dos organizadores da greve é positiva com relação a adesão dos motoristas à paralisação. De acordo com a Amasp (Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo), o aumento do valor da tarifa dinâmica indica que há menos carros na rua do que o normal.
De acordo com o Estadão, a paralisação foi convocada pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e pela Amasp. A expectativa de adesão é de 70% da classe em todo o País. Nacionalmente, existem mais de 2 milhões de motoristas ativos. No Estado de São Paulo, são R$ 36,7 mil.
O presidente da Amasp e diretor da Fembrapp, Eduardo Lima de Souza, já havia avisado que os usuários de transporte por aplicativo poderiam ter dificuldades de usar esse meio de transporte nesta segunda, devido a paralisação.
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