Equipamentos foram doados pelo Programa Reciclotech, em cerimônia no Gama. Na solenidade, governador Ibaneis Rocha anunciou a expansão do projeto para outras regiões do DF.
O governador Ibaneis Rocha entregou, na manhã desta quarta-feira (5), mil computadores para os laboratórios das escolas da Secretaria de Educação (SEE). Os equipamentos foram doados pelo Banco do Brasil ao programa Reciclotech, iniciativa administrada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que fez o recondicionamento dos eletrônicos e os cedeu à rede pública de ensino.
“TEMOS QUE TER UM PROJETO DESTE EM CADA UMA DAS REGIÕES, PORQUE ELE UNE A QUESTÃO DA TECNOLOGIA COM A QUESTÃO AMBIENTAL, E ISSO É MUITO IMPORTANTE NO MUNDO MODERNO QUE NÓS TEMOS”IBANEIS ROCHA, GOVERNADOR DO DF
“Nós precisamos cada vez mais de computadores e das nossas crianças participando desses programas de tecnologia. Hoje não se vive fora do mundo digital. Esses computadores vão ajudar, dentro das nossas escolas, as nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o governador durante a solenidade na sede do programa no Gama.
Ibaneis Rocha aproveitou a oportunidade para dizer que pretende expandir o programa para todas as regiões administrativas do DF. “Temos que ter um projeto deste em cada uma das regiões, porque ele une a questão da tecnologia com a questão ambiental e isso é muito importante no mundo moderno que nós temos”, defendeu.
O governador também lembrou que o Gama recebeu, nos últimos anos, diversas ações do GDF. “Fizemos muitas obras aqui no primeiro mandato, várias delas em andamento e outras para serem lançadas. Estamos aí com a reforma da rodoviária, que era um pedido antigo da população. Fizemos a entrada da Avenida Principal e temos obras na área rural”, afirmou. “Precisamos construir um novo hospital na cidade e fazer aqui os viadutos para destravar o trânsito”.
Importância do projeto
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gustavo Amaral, destacou a importância da ação para os serviços prestados pelo governo à população: “Este projeto une várias secretarias num objetivo em comum que é atender o interesse público. Hoje doamos mil CPUs para a Secretaria de Educação, que já vai utilizar dentro dos laboratórios de robótica. Em vez de a gente ter um gasto público desnecessário com a compra de novos, a gente pega o equipamento doado, recondiciona e coloca em pleno estado de funcionamento”.O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, destacou a importância da ação: “Esse projeto aqui une várias secretarias num objetivo em comum que é atender o interesse público”
Os equipamentos fazem parte de uma doação de 1,8 mil computadores feita pelo Banco do Brasil ao programa em 2021. Desses, mil estão sendo levados para as escolas do DF. “A gente vê que milhares de estudantes vão poder ser alcançados com essa doação. A gente vê que existe uma grande carência nesta área. Investir neste setor é muito importante para nós”, definiu a gerente Célia Saoli, representante do banco na cerimônia de doação.Representante do Banco do Brasil, a gerente Célia Saoli afirmou: “A gente vê que existe uma grande carência nesta área. Investir neste setor é muito importante para nós”
Nas próximas semanas, os computadores já estarão nos centros de ensino selecionados pela Secretaria de Educação. Além de melhorarem a infraestrutura das escolas, servirão para que as instituições abordem a temática do descarte correto do lixo eletrônico com os alunos.
“Não é uma entrega de apenas mil computadores. Estamos entregando equipamentos que irão diretamente para o nosso estudante. É uma entrega também educacional, onde nós estamos trabalhando o [tema do] meio ambiente, descartando equipamentos de forma regular e cuidando do patrimônio público”, disse o secretário executivo de Educação, Isaias Aparecido.
O secretário executivo de Educação, Isaias Aparecido: “É uma entrega também educacional, onde nós estamos trabalhando o (tema do) meio ambiente, descartando equipamentos de forma regular e cuidando do patrimônio público”
“Quero destacar que esses computadores não são apenas máquinas recicladas, mas uma oportunidade de inclusão digital para milhares de alunos e professores da rede pública de ensino. Essa iniciativa é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para a inclusão social e a preservação do meio ambiente”, declarou o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Marco Antônio Costa Júnior. A autarquia é parceira do programa, e já investiu mais de R$ 6 milhões.
Além das doações de órgãos públicos e privados, o Reciclotech recebe equipamentos do público em geral, que pode doar nos pontos de entrega voluntária (PEV). O DF conta com 100 unidades pelas RAs, e uma delas está na sede da administração regional do Gama.
Administradora do Gama, Joseane Feitosa: “A administração regional também participa porque recebe o lixo eletrônico. Faço o pedido para que a população vá até a administração doar, porque é uma ajuda tanto à questão ambiental quanto social”
“Esse programa é superimportante, porque o lixo eletrônico volta como projeto social para a nossa sociedade. A administração regional também participa porque recebe o lixo eletrônico. Faço o pedido para que a população vá até a administração doar, porque é uma ajuda tanto à questão ambiental quanto social”, comentou a administradora do Gama, Joseane Feitosa.
Qualificação profissional
Durante a cerimônia, também foram entregues os certificados aos alunos dos cursos de informática básica, manutenção de computadores e design gráfico que são ofertados gratuitamente pela organização sem fins lucrativos Programando o Futuro, responsável pelo Reciclotech. Seis estudantes receberam o documento das mãos do governador simbolizando os demais formandos.
A estudante Mayra Lithuania se formou no curso de design gráfico: “Com o curso, eu pude aprender coisas novas, fazer portfólio e até recebi uma proposta para trabalhar em uma gráfica como designer gráfico”
Só neste ano, o programa qualificou e formou mais de 2 mil alunos na área de tecnologia. “Esses alunos são colocados diretamente no mercado. Os melhores alunos são contratados pela ONG para participar do projeto da Reciclotech, que é o recondicionamento de computadores”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Mayra Lithuania é uma das jovens que se formou no curso de design gráfico. Para ela, a qualificação foi uma forma de complementar o currículo. “Com o curso, eu pude aprender coisas novas, fazer portfólio e até recebi uma proposta para trabalhar em uma gráfica como designer gráfico”, contou.
Fernanda Campos Santos está prestes a concluir o curso de informática básica: “As empresas cobram isso. Já fiz entrevistas para estágio e, por não ter essa experiência, não fui selecionada. Então, com certeza, é algo muito necessário”
Aluna do segundo ano do ensino médio, Fernanda Campos Santos conclui na próxima semana o curso de informática básica. “Acho que um curso como esse é muito importante para termos um norte. As empresas cobram isso. Já fiz entrevistas para estágio e, por não ter essa experiência, não fui selecionada. Então, com certeza, é algo muito necessário”, comentou a estudante.
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