Debate vai abordar a construção de um ambiente acolhedor nos órgãos do GDF e orientações para vítimas.
Rafael Secunho, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger
Um espaço importante para se debater o assédio sexual na administração pública e como fazer para denunciá-lo. Pensando nisso, a Controladoria-Geral do DF (CGDF) vai promover uma live, nesta quarta-feira (26), em seu canal no YouTube, aberta ao público e sem necessidade de inscrição. O tema da transmissão é “Assédio sexual: construção de um ambiente acolhedor no órgão e orientações para vítimas”, e a conversa será conduzida pela chefe da Assessoria de Apoio a Julgamentos da Controladoria, Michelle Heringer.A chefe da Assessoria de Apoio a Julgamentos da CGDF, Michelle Heringer, vai conduzir a live, que terá a participação da deputada distrital Jane Klébia | Foto: Divulgação/CGDF
O assunto tem total atenção do GDF desde 2020, com a edição do decreto 41.536/2020, que norteou os procedimentos a serem tomados casos de assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho em órgãos de governo. Segundo números da CGDF, 150 denúncias de assédio sexual foram registradas até o final de março para apuração.
“A partir do decreto do governador, foi criada a Comissão Especial de Combate e Prevenção ao Assédio no Executivo, do qual faço parte juntamente com integrantes da Secretaria da Mulher e da Seplad [Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Administração]”, explica Michelle. “O nosso objetivo é transmitir segurança para que qualquer servidor possa denunciar, entender que estamos monitorando o assunto, e para que as lideranças de cada órgão possam estar juntas nesse processo.”
Além da servidora da CGDF, também participará do bate-papo virtual a deputada distrital e delegada aposentada Jane Klébia. Atualmente, ela atua como procuradora especial da mulher na Câmara Legislativa do DF.
É possível registrar denúncias desse tipo de crime na Ouvidoria (telefone 162), no portal Participa DF ou presencialmente nas ouvidorias de cada órgão ou entidade que compõem o Executivo local. Os registros podem ser feitos de forma anônima ou até mesmo por terceiros.
“O assédio sexual acontece em todos os níveis de hierarquia, em todos os Poderes. É um momento de reflexão e queremos trazer os servidores para essa dinâmica. É o que fazer quando isso ocorre, a quem se reportar. Nossa luta é para extirpar o assédio das relações de trabalho”, finaliza Michelle.
Serviço
Live “Assédio sexual: construção de um ambiente acolhedor no órgão e orientações para vítimas”
→ Data: quarta-feira (26)
→ Horário: 15h
→ Não é necessário se inscrever.
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