Desde 2019, o prêmio é concedido nas categorias Ativista, Arte e Cultura, Organizações da Sociedade Civil, Serviço Público, Academia, Empresas e Jornalismo
A cerimônia de premiação da 4ª edição do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, reuniu, na noite desta quarta-feira (15), no plenário, ativistas da causa. A reunião extraordinária da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa, para entrega dos prêmios, foi transmitida ao vivo pela TV Distrital (Canal 9.3) e YouTube, com tradução simultânea em Libras.
O presidente do colegiado, deputado Fábio Felix (PSOL), contextualizou a história e o propósito do prêmio: “Um reconhecimento público da CLDF ao trabalho de defensores de direitos humanos em diversas áreas de atuação e um incentivo para que mais pessoas e organizações se engajem na defesa desses direitos na capital federal”.
A homenagem à ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018, é uma forma de “espalhar sua memória para que mais marielles possam surgir e mudar a realidade em que vivemos”, explanou Fábio Felix, que cobrou enfaticamente resolução para o caso.
“Cinco anos é tempo demais sem justiça, sem respostas e sem investigação séria que traga resultados”, ressaltou.
Para o deputado Max Maciel (PSOL), “Marielle é cada um de nós nas lutas que travamos e vamos travar”. O distrital acrescentou que cada um dos agraciados tem a “responsabilidade” de carregar o nome de Marielle Franco.
Durante o evento, que contou com a participação da viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício (PSOL-RJ), houve diversas apresentações culturais, como de Meimei Bastos e do grupo Muralha Antifascista, ambos agraciados com o prêmio nesta edição. Desde 2019, o prêmio é concedido nas categorias Ativista, Arte e Cultura, Organizações da Sociedade Civil, Serviço Público, Academia, Empresas e Jornalismo.
Premiados em 2023
Ativistas
Juma Santos, Mãe Dora de Oyá e Meimei Bastos
Arte e Cultura
Muralha Antifascista, Agrupação Teatral Amacaca e Vera Verônica
Serviço Público
Uamá Paranoá e Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei (PIGPL)
Organizações da Sociedade Civil
Movimento Negro Unificado (MNU-DF), Coletivo Filhas da Mãe e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB)
Academia
Marcos Vinicius Queiroz
Empresas
Clínica de Psicologia e Psicanálise Espaço Orí
Restaurante Simbaz
Jornalismo
Especial da Rede Globo “Por que defender direitos humanos é um dever de todos?”
Franci Moraes - Agência CLDF
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