Parceiro do instituto há anos, o deputado federal Júlio César doou um carro para o fortalecimento das ações exercitadas pela entidadeFotos: Francisco Nero/Divulgação.
“Foi aqui onde me capacitei e encontrei uma oportunidade para chegar ao mercado de trabalho”, comemora Ailla Alves, de 31 anos. Ela fez curso de inglês gratuito e é uma das mais de 700 pessoas empregadas por meio de articulações do Instituto Reciclando o Futuro com a iniciativa privada. Esse projeto é apenas um dos diversos implantadas pela entidade que, neste ano, chegou ao total de 20 mil famílias em situação de vulnerabilidade atendidas em todo o Distrito Federal.
Atualmente, a atuação da instituição expandiu e passou a abarcar vários setores da sociedade, sempre com foco na inclusão social, na busca pela proteção social, garantia e ampliação de direitos fundamentais do cidadão. São mais de cinco mil famílias acompanhadas pela entidade.
Com olhar para o fortalecimento feminino, atualmente, o Reciclando o Futuro tem projetos sociais voltados para o ensino de inglês, empreendedorismo, esporte e lazer e empregabilidade, entre outros com vista à entrada no mercado de trabalho com foco na geração de emprego e renda.
“Isso tudo apenas foi possível por conta do apoio de parceiros. Precisamos muito ampliar as ações e vamos conseguir, apenas, com o engajamento de mais pessoas”, destaca Renata d’Aguiar, ao convidar à população a preencher o formulário para ser tornar voluntário do instituto, disponível no próprio site do Reciclando o Futuro.
O deputado federal reeleito Júlio César (Republicanos) participou da festa de encerramento. Parceiro do instituto há anos, o parlamentar doou um carro que vai ser empregado no fortalecimento das ações executaras pela instituição. “Eu reconheço que o trabalho do Reciclando o Futuro é de excelência. Tudo feito com muita seriedade e profissionalismo”, parabeniza o legislador. “O que vocês fazem é um trabalho do Estado, mas que o Estado não consegue fazer. Aqui é feito com toda assertividade”, finaliza.
Reciclando o Futuro
Idealizado em 2017 pela carioca radicada no Distrito Federal Renata d’Aguiar, o Reciclando o Futuro tem o objetivo de resgatar o valor social e a cidadania brasiliense, unindo pessoas de diferentes realidades socioeconômicas que entendem que a inclusão social é o meio para alcançar o bem-estar social. O Instituto é uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, com a finalidade de dar assistência à população em situação de vulnerabilidade do Distrito Federal e de promover ações de valorização do ser humano, por meio de práticas esportivas, culturais e de lazer, de palestras educativas/informativas e de capacitação.
O rompimento da situação de vulnerabilidade é um dos princípios do Instituto. Por isso, as ajudas emergenciais, como a entrega de verduras, frutas e cestas básicas, sempre foram prioritariamente destinadas aos participantes dos cursos de capacitação.
“O Reciclando o Futuro foi idealizado com o intuito de participar da vida dos nossos assistidos, os capacitando e possibilitando o rompimento da dependência permanente de doações ou do Estado”, destaca Renata d’Aguiar.
O Reciclando nasceu em Santa Luzia, na Cidade Estrutural, a partir do relacionamento que Renata estabeleceu com catadores do antigo lixão. Com o fechamento do local, muitos passaram a viver em uma situação ainda mais precária pela falta de conhecimento sobre outro ofício e por não terem sido alocados nos galpões construídos pelo governo para continuarem atuando como catadores. Os voluntários do Reciclando se dispuseram a ensiná-los atividades de panificação e de confeitaria, para que pudessem gerar uma renda extra e sobreviver.
“A pandemia agravou muito a situação de vulnerabilidade econômica, mesmo na capital do país. Com a suspensão das atividades presenciais determinadas pelo governo, os esforços do Reciclando passaram a se concentrar em atividades emergenciais, tais como: doação de cestas básicas, de cestas verdes e de kits de limpeza, e o Instituto passou a atender diversas comunidades, em diferentes cidades do Distrito Federal, que solicitaram ajuda”, explica. “Costumo dizer que Deus não une pessoas, une propósitos”, finaliza a idealizadora.
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