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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), por meio da Procuradoria Especial da Mulher, realiza a pesquisa Dimensões da Violência Obstétrica no Distrito Federal. O levantamento busca obter dados de incidência deste tipo de violência e pode ser respondida durante o mês de agosto.
Para participar, basta acessar o link e responder o questionário de apenas seis perguntas. Há espaço aberto para relato pessoal, permitindo contribuição mais aprofundada para a pesquisa. Não é necessária identificação para compartilhar a experiência.
De acordo com a procuradora da Mulher, deputada Júlia Lucy (União Brasil), os resultados obtidos auxiliarão nas diretrizes de combate à violência obstétrica no DF.
Pesquisa anterior - A edição de 2020 da pesquisa apontou que a maioria das mulheres sofreu algum tipo de violência no momento do parto. As vítimas representaram 203 dos 338 formulários online preenchidos, o que equivale a 60% das entrevistadas. No total, 25% sofreram alguma violência psicológica; 15% passaram pela Manobra de Kristeller (técnica banida pela OMS de alto risco para mãe e bebê); 17% receberam ocitocina (hormônio utilizado para acelerar as contrações); 18% foram proibidas de terem acompanhantes; e 25% relataram atendimento com grosseria ou impaciência pelos médicos.
* Com informações da assessoria de imprensa da deputada Júlia Lucy
Agência CLDF
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