Governador e candidato à reeleição foi assertivo em suas respostas e defendeu seu legado no GDF; Paulo Octávio foi o mais centrado e Izalci mostrou maturidade política.
O primeiro debate entre os candidatos ao Governo do Distrito Federal, promovido pela Band TV, na noite deste domingo (7), mostrou de forma clara como será a campanha deste ano e como devem se comportar os postulantes do Palácio do Buriti.
Se de um lado temos candidatos com propostas para o DF, do outro vemos a inexperiência e falta de maturidade política bem expostas, com candidaturas “para constar” e fazer palanque para a disputa nacional.
Se podemos dizer que houve um vencedor nesse debate foi o governador Ibaneis Rocha (MDB). bem preparado e com uma boa oratória, foi o mais assertivo no Debate na Band. Mostrou suas propostas, relatou suas ações nos últimos anos, mesmo enfrentando uma pandemia e se saiu bem das “pegadinhas” dos adversários.
Seus adversários repetiram que ele seria o candidato de Jair Bolsonaro (PL), o que para Ibaneis só agrega mais votos. O ódio da esquerda pelo presidente fica só na bolha. Eles não entendem o que o povo pensa e que que vincular Ibaneis a Bolsonaro só fortalece a candidatura à reeleição do governador.
Ibaneis mostrou uma habilidade de expor e defender um posicionamento de forma clara, tranquila, objetiva e sem gerar conflitos. Mostrou-se autoconfiante e não sem dificuldades de expressar a sua opinião. Isso dera empatia como eleitor.
Paulo Octávio (PSD) mostrou maturidade política e bem preparado. Se saiu bem nas perguntas e respostas. E ainda aproveitou para fazer a campanha do filho, André Kubitschek a deputada federal.
Empresário com negócios privados e públicos, quando indagado por Ibaneis se se suas empresas não iriam mais fazer contratos com o governo, PO afirmou que deixaria o lado público de lado e que seus outros filhos seriam os responsáveis por dar continuidade a sua bem sucedida vida empresarial.
O senador Izalci Lucas (PSDB/Cidadania) foi mediano no debate. Tentou confrontar o governador Ibaneis, mas sem muito sucesso. Falou muito sobre os seus projetos na área de educação e se enrolou em algumas respostas.
Mesmo assim, Izalci mostrou conhecimento de causa e apresentou propostas. Tem conteúdo, mas ainda falta empolgar o eleitor. Foi morno em muitas vezes.
A senadora Leila do Vôlei (PDT) estava muito nervosa durante o debate. Se enrolou em diversos momentos, sem conseguir concluir o raciocínio de forma clara. Gaguejou bastante e mostrou ainda despreparo para ser candidata ao Palácio do Buriti.
Leila tem mais quatro anos de mandato no Senado e a sua candidatura mostra que será mais para dar palanque a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A senadora não chegou a passar vergonha, mas protagonizou muitos momentos divertidos no debate.
Já Leandro Grass (PV-PT) chegou no debate com sangue nos olhos. Seu semblante era de puro ódio. Quando teve a oportunidade, criticou o governador Ibaneis e o presidente Jair Bolsonaro. Repetiu os tradicionais chavões da extrema esquerda como “genocida” entre ostras pérolas. Pediu votos para Lula e defendeu o legado do PT.
Leandro ainda foi infeliz quando jogou no debate a fake news que a CEB ainda de ser privatizado não passava por dificuldades. Ou foi por desconhecimento ou por pura maldade. Começa uma campanha com mentiras é ruim para qualquer candidato, principalmente alguém que ainda em maturação na política e caiu no colo e está sendo tutelado pelas velhas raposas da esquerda brasiliense.
Rafael Parente (PSB), candidato do ex-governador Rodrigo Rollemberg, fez cara de bom moço, fez tabelinha com outros candidatos de esquerda e jogou para o público um bordão muito grande que parece os comerciais da Natura: “Eu sou o Parente e quero você comigo para o DF ir para frente”.
Rafael esqueceu que muitas vezes parente não é bem visto, principalmente quando chega sem avisar. Ele também rasgou elogios ao senador Reguffe, que desistiu da disputa na sexta (5), na tentativa de conseguiu alguns votos do ex-pré-candidato.
Quando perguntada sobre chuvas torrenciais e que trazem transtorno principalmente em áreas mais carentes, a candidata de extrema esquerda keka Bagno (Psol) meteu de cara um tal de “racismo ambiental”. O povo ficou meio sem entender do que se tratava isso. Será que quando chove, alaga apenas a casa ou as ruas onde moram o afro-pobre brasiliense. É uma discurso muito doido.
Inexperiente na política, Keka também passou a maior parte do tempo defendendo o PT e o ex-presidente Lula, mas esqueceu de citar os casos do mensalão, petrolão, as prisões, e outros tantos escândalos de corrução que marcaram a política brasileira nos governo do PT.
Por muitas vezes Keka fez caras de nojo, tipo aquelas adolescentes quando estão incomodadas com determinadas situações. A candidata parece mais uma influenciadora digital do público jovem de esquerda e extrema-esquerda, que são chamados de socialistas de iphone.
Por fim, o debate da Band foi morno, teve algumas propostas dos candidatos, confrontos diretos que não renderam polêmicas, promessas mirabolantes de alguns candidatos. Serviu de termômetro para o que vem por ai.
Fonte: Blog do Callado
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