A falta de educadores sociais, que auxiliam os professores nas salas de aulas da rede pública, foi um dos problemas do setor educacional do DF apontados na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (15). O deputado Fábio Felix (Psol) chamou a atenção para a presença de mães de crianças autistas, na galeria do plenário da CLDF, que reivindicavam a contratação desses profissionais. “A falta coloca em xeque o acompanhamento dos alunos. Por isso, apelo aos órgãos governamentais para que garantam os direitos das crianças nas escolas”, declarou.
A deputada Arlete Sampaio (PT) observou que as 26 mil novas matrículas na rede pública não foram acompanhadas do planejamento necessário. “Registra-se superlotação em plena pandemia, sem que haja um plano de contingência. Nada foi debatido com comunidade escolar”, comentou. A distrital também tratou da questão dos educadores sociais, cujo déficit, de acordo com ela, chega a 1,8 mil. Arlete relatou ainda problemas no passe estudantil e nos recursos do Cartão Material Escolar.
Sobre este ponto, a deputada Jaqueline Silva (PTB) informou que o GDF destinou, no último sábado (12), R$ 19 milhões para o benefício. “O governo fez um esforço para que uma primeira parcela do montante fosse depositada ao mesmo tempo em que começam as aulas”, garantiu, elogiando o governador pela iniciativa.
Marco Túlio Alencar - Agência CLDF
0 Comentários