O Hospital de Base é referência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, transplantes e oncologia.
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – 23.4.2018
De janeiro a outubro de 2021, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou mais de 2,3 milhões de atendimentos, de acordo com o balaço parcial da Gerência de Resultados do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
Foram feitos 1,2 milhão de procedimentos de média e alta e complexidade, 731.606 exames de imagem e laboratoriais, 246 mil consultas, 88.668 atendimentos de urgência e 19 mil internações. Houve ainda a execução de 8.453 cirurgias e 111 transplantes de córnea e rim.
O Hospital de Base é referência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, transplantes e oncologia. O diretor-presidente do Iges-DF, Gislei Morais, explica que, apesar das dificuldades geradas pela pandemia, foram feitas grandes entregas em 2021.
“Inauguramos o Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e, com isso, foi possível colocar em outubro deste ano o PET-CT em funcionamento. O aparelho estava há oito anos encaixotado no corredor do Ambulatório do Hospital de Base. Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do DF”, lembrou o gestor. O PET-CT é aparelho moderno que faz exames de imagens de extrema importância para pacientes com câncer.
O superintendente do Hospital de Base, Paulo Cortez, lembrou que também foi reinaugurada a Central de Manipulação de Quimioterápicos, onde são preparados os quimioterápicos para pacientes com câncer. “O funcionamento dessa estrutura é uma grande conquista para o Hospital de Base, porque agora temos condições de acelerar o tratamento de quimioterapia dos pacientes atendidos aqui”, ressaltou.
Pacientes agradecem
O rápido e eficiente atendimento feito pela equipe da Neurocirurgia do Hospital de Base foi o que salvou a vida de Francisca Veras dos Santos, 60 anos, vítima de acidente vascular cerebral (AVC) no dia 26 de junho deste ano. É o que garante Wanessa Veras dos Santos, filha da paciente.
“O atendimento foi muito rápido. Assim que minha mãe chegou, ela já foi encaminhada para a sala de cirurgia. O tempo todo a equipe foi atenciosa”, relata Wanessa. “Eu só tenho a agradecer pelos cuidados que ela recebeu no hospital, principalmente pela equipe de enfermagem, que a trata como família mesmo”.
Dona Francisca passou por três cirurgias. O trabalho de recuperação continua. Wanessa, que é cuidadora de idosos, ajuda na recuperação da mãe. Mas a equipe médica fica atenta às duas, numa constante rotina de avaliação do estado físico e emocional dos pacientes e de seus acompanhantes.
“Além de se preocuparem com a minha mãe, eles também ficam de olho em mim”, conta. “Quando veem que estou chateada, pedem para eu ir descansar em casa. Virou realmente uma família para mim. Quando minha mãe receber alta, quero continuar visitando o pessoal”, afirma Wanessa.
Após sofrer grave acidente de trânsito em 1º de julho deste ano, a pesquisadora Albani Neves Santos, 32 anos, foi internada na Sala Vermelha do Trauma do Hospital de Base, onde passou por cirurgias para receber pinos no fêmur e enxerto na perna direita. “Eu estava desesperada. Mas, quando descobri que seria atendida no Hospital de Base, fiquei mais tranquila. Afinal, sei que é um hospital excelente, com uma equipe comprometida e de qualidade”, conta.
Com informações da Agência Brasília
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