Balanço é dos primeiros dois meses de funcionamento da unidade, que também realizou 14.066 exames laboratoriais e 323 exames radiológicos.
Agência Brasília
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia II já realizou mais de 8 mil atendimentos desde que foi entregue pelo governador Ibaneis Rocha, em 24 de setembro. O balanço dos dois primeiros meses de funcionamento também inclui a realização de 14.066 exames laboratoriais, 323 exames radiológicos e 4.902 refeições servidas para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde.Nos dois primeiros meses de funcionamento a UPA Ceilândia II realizou 14.066 exames laboratoriais| Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
“Temos 146 profissionais trabalhando na UPA Ceilândia II. Estamos atendendo a população com qualidade, segurança, equipamentos todos em funcionamento e farmácia abastecida com todos os medicamentos necessários”Flávio Oliveira Amorim, gerente da UPA Ceilândia II
Na UPA, os atendimentos começam com a triagem feita pelos enfermeiros da classificação de risco. Eles avaliam os sinais vitais dos pacientes, como temperatura, oxigenação e pressão arterial. A avaliação é feita para que os pacientes mais graves sejam atendidos primeiro.
Depois é feita a consulta com o médico e, na sequência, os pacientes são encaminhados para fazer exames e receber assistência em um dos seguintes espaços: Sala Vermelha, que possui dois leitos para atender casos graves; Sala Amarela, para pacientes de média gravidade, com sete leitos; e a Sala Verde, com 10 poltronas para administrar medicação e inalação.
“Temos 146 profissionais trabalhando na UPA Ceilândia II. Estamos atendendo a população com qualidade, segurança, equipamentos todos em funcionamento e farmácia abastecida com todos os medicamentos necessários”, disse o gerente Flávio Oliveira Amorim.
Nova UPA
Localizada QNO 21, Área Especial D, Expansão do Setor O, a UPA Ceilândia II atende diariamente, 24 horas, casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurológicas, como infarto e AVC.
A superintendente Pré-Hospitalar do Iges-DF, Nadja Vieira, que coordena o funcionamento das UPAs, explicou como está sendo feito o atendimento na nova unidade da Ceilândia. “Atendemos o paciente, estabilizamos e, quando necessário, em casos de maior gravidade, encaminhamos para um hospital de referência, que é o de Ceilândia ou o Hospital de Base, quando se trata de alta complexidade”, informou.
Nadja Vieira explicou ainda que são os médicos que, depois de prestarem socorro, prescreverem medicamentos e avaliarem exames, analisam e decidem se é necessário manter o paciente em observação por 24 horas, dar alta após o atendimento ou encaminhá-lo para algum hospital da rede pública.
Cada UPA tem capacidade para atender 4.500 pessoas por mês | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
Capacidade de atendimento
Além da UPA Ceilândia, o Iges-DF entregou novas UPAs no Paranoá, Riacho Fundo II e Gama. Em breve, serão entregues outras unidades em Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires. Todas são do mesmo modelo da Ceilândia II, ou seja, são de porte I, opção 3 e 1.200 m² de área construída. Ao todo, as sete UPAs somam 42 poltronas de observação, 14 leitos de emergência e sete leitos de isolamento.
Cada UPA tem capacidade para atender 4.500 pessoas por mês. Quando todas estiverem funcionando, elas passarão a atender 31,5 mil pessoas por mês, o que vai ajudar a desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais públicos do DF.
*Com informações do Iges-DF
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