Marielle Franco (Foto: Divulgação)
Há mil dias, em 14 de março de 2018, foi assassinada a vereadora Marielle Franco. Seu assessor, Anderson Gomes, que se encontrava a seu lado, foi vítima do mesmo crime. São ml dias ainda sem resposta sobre as motivações e os mandantes
247 – Neste 8 de dezembro transcorre o milésimo dia desde o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu assessor Anderson Gomes.
A Delegacia de Homicídios e o Ministério Público segue investigando os assassinatos. O secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski afirma que quer que o crime seja solucionado com prioridade, de acordo com fontes ouvidas pelo G1. Em março de 2021, o assassinato completa três anos, sem que Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz tenham ido a julgamento em júri popular.
Anielle Franco, irmã de Marielle, não perde a esperança de elucidar o crime, mas diz que enfrenta muitos dias, em que não sente que será possível encontrar respostas sobre a motivação para o homicídio de Marielle.
Mônica Benício, viúva de Marielle, tem vivido uma mistura de emoções quando fala da ex-companheira. Em novembro, foi eleita para o mesmo cargo de vereadora que Marielle ocupava quando foi assassinada.
Mônica diz que vai continuar com projetos que eram tocados por Marielle, como o da visibilidade lésbica, a pauta LGBT e outros projetos de lei propostos na Câmara que ela alega que não foram implementados.
Ela considera que o assassinato de Marielle foi um crime político, que teve mandantes. crime político.
O Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL), ao qual Marielle Franco era filiada, está convocando atividades para homenagear Marielle Franco neste 8 de dezembro
O PSOL destaca que se trata de uma “triste e e simbólica data: mil dias desde o assassinato brutal de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de 2018”.
“São mil dias de muita luta por justiça, mas também de frustrações. Até hoje, praticamente nenhuma resposta foi dada pelas investigações sobre os mandantes desse crime político”.
Para marcar a data, organizações da sociedade, movimentos sociais e o PSOL estão convocando a realização de atos simbólicos.
O partido apela para que as pessoas amanheçam o dia 8 vestindo nas ruas qualquer imagem que possa celebrar a vida de Marielle e exigir respostas.
“Em sua janela, coloque um cartaz ou uma fita lilás. De forma segura, reúna vizinhas, amigas e familiares para ações rápidas de intervenção nas praças do seu bairro”.
Fonte: G1
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