Polícia Militar teve de agir em alguns momentos durante manifestação contra o governo federal na noite dessa quinta-feira (17).

Para garantir a segurança e a ordem pública em mais um dia de manifestações, 1,5 mil policiais militares, 207 bombeiros e 50 agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estiveram na frente do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional na noite dessa quinta-feira (17).

Os protestos tiveram início por volta das 17 horas e seguiram até a meia-noite. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 8 mil pessoas se encontravam no local por volta das 21 horas. Antes, pela manhã, aproximadamente 3,5 mil manifestantes já haviam passado pela Esplanada dos Ministérios.

O ato manteve-se pacífico até por volta das 20h30, quando algumas pessoas começaram a atirar fogos de artifício na direção de policiais militares que mantinham o bloqueio em frente ao Palácio do Planalto. A PM precisou usar gás de pimenta e acionar a cavalaria para conter o tumulto. A situação foi controlada em menos de 30 minutos.

Não foi registrada nenhuma ocorrência. A PM chegou a deter um homem suspeito de ter atirado rojões próximo à cavalaria, mas ele foi liberado em seguida por falta de provas.

O Corpo de Bombeiros fez 22 atendimentos. Sete pessoas foram levadas para o hospital e as outras, atendidas no local do ato.

A secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar; o comandante-geral da PM, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira; o diretor da Polícia Civil do DF, Eric Seba; representantes da Presidência da República, do Exército, dos Departamentos de Trânsito e de Estradas de Rodagem acompanharam toda a manifestação do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, na sede da secretaria, próximo ao Palácio do Buriti.

Alerta
Para evitar confrontos nesta sexta-feira (18), a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social recomenda a manifestantes pró-impeachment que não se reúnam na Esplanada dos Ministérios. O PT-DF já havia informado nessa quinta-feira (17) a secretaria sobre um ato no Museu da República às 17 horas.
Renaro Cardozo, da Agência Brasília
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília