A Ceilândia está entre as 50 maiores cidades do país. De todos os municípios emancipados, nunca houve a manifestação do retorno à situação anterior, ou seja, perder a sua autonomia político-administrativa e deixar de ser independente. Muito pelo contrário, todos manifestaram estar em situação bem melhor do que no passado, pois a presença do estado faz com que as cidades avancem e a comunidade tenha dias melhores.
“Nós não podemos deixar que acabe com algumas regiões administrativas, mas quero falar sobre a necessidade da criação de mais uma região administrativa na Ceilândia, para se ter uma ideia, a Ceilândia é do tamanho de 49 Varjão, 228 SIA, 9 Brazlândia, 13 Estrutural, 13 Riacho Fundo 1, 13 Cruzeiro, 1 Taguatinga mais 1 Samambaia juntas,” conclui.
Para Luzia não é possível dar um passo atrás, pelo contrário, temos que avançar. “Nós que moramos em Ceilândia sabemos o gigante que é a nossa cidade e por conta deste tamanho o poder público acaba se distanciando dos problemas da nossa comunidade. Dizer que Ceilândia é UNA não é verdade, cada setor da nossa cidade é uma Ceilândia. Pergunte ao povo de Ceilândia onde ele mora. Margarida onde você mora? – Moro no Sol Nascente. Deputado Chico Vigilante? – P Sul. Eu moro na Ceilândia Norte. E é assim que o povo de Ceilândia trata a sua cidade.
Ceilândia não suporta mais ser apenas uma moeda de troca nas eleições. O crescimento desordenado da cidade, sem o crescimento adequado do aparelhamento do poder público, causa distanciamento no desenvolvimento da cidade.
“Não pode haver o retrocesso nos direitos adquiridos e sou contrária a extinção das regiões administrativas, pelo contrário, nós temos é que avançar para que tenhamos ainda mais a presença do poder público nas cidades que necessitam. Quero registrar ainda meu desejo no aumento de creches em todas as regiões que houver necessidade,” finaliza a deputada.
Fonte: luziadepaula.com.br
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